Tendência dos estudos etnobotânicos no Cerrado: revisão cienciométrica

Authors

DOI:

https://doi.org/10.70151/j1xyga81

Keywords:

Botanical ethnocategories, scientific collaboration, hotspot cerrado

Abstract

This study provides a review of the trend of scientific production for Ethnobotany in the brazilian Cerrado. The search without restriction of time and with the keywords searched for: ethnobotanical, biome Cerrado; Ethonobotany, in the databases of Web of Science, Scopus, Scielo and Portal Periodico Capes found scientific production from the year 2000, totaling 93 studies, resulting in significant growth (p <0.05) over the years. When we evaluated the social groups studied, we found urban communities was the most value in this research (43%), followed by rural communities (29%). Quilombola and indigenous communities it was the smallest percentage of works found on the traditional knowledge of the use of the plants. The temporal trend of the ethnocategories showed significant growth (p <0.05) for medicinal plants, being 62% of the researches. In addition, we observed that 13 families were distinguished in species diversity and references of use in the brazilian Cerrado, among them Fabaceae was the most documented, followed by Asteraceae and Lamiaceae. In this sense, ethnobotanical studies in the cerrado hotspot are important for valorization of this traditional knowledge and for awareness of the conservationist role that must exist in this biome, as well as contribute to biodiversity conservation policies.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Marcelino Benvindo de Souza, Instituto Federal Goiano

    Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação, Instituto Federal Goiano – IFGoiano

  • Luzia Francisca de Souza, Instituto Federal Goiano; Universidade Federal de Goiás

    Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação, Instituto Federal Goiano – IFGoiano

    Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí Unidade Especial de Ciências Biológicas, Lab. de Taxonomia Vegetal e Herbário Jataiense.

References

Alcorn JB (1995) The scope and aims of ethnobotany in a developing world. In: Schultes RE, Reis SV ed. Ethnobotany: evolution of a discipline. Cambridge, Timber Press. 23-39.

Alexiades MN and Sheldon JWA (1996) Selected guidelines for ethnobotanical research: Field manual. Bronx, New York. The New York Botanical Garden. 306p.

Amorozo MCM, Reis MS, Ferri PH (1996) In: DI Stasi L.C. (Org.). Plantas medicinais: arte e ciência - um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista. 47-68.

Borges PP, Oliveira KAFA, Machado KB, Vaz ÚL, Cunha HF, Nabout JC (2015) Tendências e lacunas da literatura científica sobre o bioma Cerrado: uma análise cienciométrica. Neotrop Biol Conserv 10:2-8. https://www.doi.org/10.4013/nbc.2015.101.01

Bueno NR, Castilho RO, Costa RB, Pott A, Pott VJ, Scheidt GN, Batista MS (2005) Medicinal plants used by the Kaiowá and Guarani indigenous populations in the Caarapó Reserve, Mato Grosso do Sul, Brazil. Acta Bot Croat 19:39-44. https://www.doi.org/10.1590/S0102-33062005000100005

Camargo FF, Souza TR, Costa RB (2014) Etnoecologia e etnobotânica em ambientes de Cerrado no Estado de Mato Grosso. Interações 15:2353-360.

Christo AG, Guedes-Bruni RR, Fonseca-Kruel VS (2006) Uso de recursos vegetais em comunidades rurais limítrofes à reserva biológica de Poço das Antas, Silva Jardim, Rio de Janeiro: Estudo de caso na gleba Aldeia Velha. Rodriguésia 57:519-542. https://doi.org/10.1590/2175-7860200657310

Dalt S, Brandão AA (2011) Comunidades quilombolas e processos de formação de identidades no Brasil contemporâneo. Rev Univap 17:41-61.

Diegues ACO (2001) Mito moderno da natureza intocada. 3º ed. Hucitec. São Paulo. 80-91.

Ferrão BH, Oliveira HB, Molinari RF, Teixeira MB, Fontes GG, Amaro MOF, Rosa MB, Carvalho CA (2014) Importância do conhecimento tradicional no uso de plantas medicinais em Buritis, MG, Brasil. Ciênc Nat 36:321-334. https://doi.org/10.5902/2179460X13233

Ferreira FMC, Lourenço FJC, Baliza DP (2014) Levantamento etnobotânico de plantas medicinais na comunidade quilombola Carreiros, Mercês – Minas Gerais. Rev Ver 9:205-212.

Fonseca VS, SÁ CFC (1997) Situación de los estúdios etnobotánicos en ecosistemas costeros de Brasil. In: Memorias del simpósio ecuatoriano de etnobotánica y botánica econômica. Arraial do Cabo: Serviço Social Rural 57-81.

Fonseca-Kruel VS, Peixoto AL (2004) Etnobotânica na Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo, RJ, Brasil. Acta Bot Croat 18:177-90. https://www.doi.org/10.1590/S0102-33062004000100015

Klink CA, Machado RB (2005) A conservação do Cerrado brasileiro. Megadiversidade 1.

Henning T, Weigend M, Mello-Silva R (2017) Loasaceae - in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB150> Accessed on January 9, 2016.

Lima-Ribeiro MS, Nabout JC, Pinto MP, Moura LO, Melo TL, Shirley SC, Rangel TFLB (2007) Análise cienciométrica em ecologia de populações: importância e tendências dos últimos 60 anos. Acta Sci Biol Sci 29:39-47.

https://doi.org/10.4025/actascibiolsci.v29i1.125

Macedo M, Ferreira AR (2005) Plantas medicinais usadas para tratamentos dermatológicos, em comunidades da Bacia do Alto Paraguai, Mato Grosso. Ver Bras Farmacog 14:40-44. https://doi.org/10.1590/S0102-695X2004000300016

Martins RC, Filgueiras TS, Albuquerque UP (2012) Ethnobotany of Mauritia flexuosa (Arecaceae) in a Maroon Community in Central Brazil. Econ Bot 66:91-98. https://www.doi.org/10.1007/s12231-011-9182-z

Marcionilio SMLO, Alves MTR, Borges PP, Machado KB, Araújo CST, Cunha HF, Nabout JC (2015) The state of global scientific literature on chlorophyll-a. Bioscience J 31:941-950. https://doi.org/10.14393/BJ-v31n3a2015-23585

Miller TL (2016) Living Lists: How the Indigenous Canela Come to Know Plants Through Ethnobotanical Classification. J Ethnobiol 36:105-124.

https://doi.org/10.2993/0278-0771-36.1.105

Ming LC, Amaral Júnior A (2017) Aspectos etnobotânico de plantas medicinais na Reserva Extrativista “Chico Mendes”. Available in: <http://www.nybg.org/bsci/acre/www1/ medicinal.html> Accessed on January 9, 2016

Myers N, Mittermeier RA, Mittermeier CG, Fonseca GAB, Kent J (2000). Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature 403:853-858. https://doi.org/10.1038/35002501

Nascimento ART, Santos AA, Dias TAB (2010) Riqueza e etnobotânica de palmeiras no território indígena Krahô, Tocantins, Brasil. Floresta 40:209-220. http://dx.doi.org/10.5380/rf.v40i1.17112

Oliveira ER, Menini Neto L (2012) Levantamento etnobotânico de plantas medicinais utilizadas pelos moradores do povoado de Manejo, Lima Duarte – MG. Ver Bras de Plantas Med 14:311-320. https://doi.org/10.1590/S1516-05722012000200010

Pereira ZV, Fernandes SSL, Sangalli A, Mussury RM (2012). Usos múltiplos de espécies nativas do bioma Cerrado no Assentamento Lagoa Grande, Dourados, Mato Grosso do Sul. Rev Bras Agroecol 7:126-136.

Ravishankar T (1996) Role of tribal people in the conservation of plant genetic resources. In: Ethnobiology and Human Welfare - Proceedings of IV international congress of Ethnobiology. Lucknow, Índia 310-314.

Ritter MR, Silva TC, Araujo EL, Albuquerque UP (2015) Bibliometric analysis of ethnobotanical research in Brazil (1988–2013). Acta Bot Bras 29:113:119. https://doi.org/10.1590/0102-33062014abb3524

Robert P, Garcés CL, Loques AE, Ferreira CM (2012) A beleza das roças: agrobiodiversidadeMebêngôkre-Kayapó em tempos de globalização. Bol Mus Para Emílio Goeldi Ciênc Hum 7:339-369. https://doi.org/10.1590/S1981-81222012000200004

Sano EE, Rosar, Brito JLS, Ferreira LG (2008) Mapeamento semidetalhado do uso da terra do Bioma Cerrado. Pesq Agropec Bras 43:153-156. https://doi.org/10.1590/S0100-204X2008000100020

Souza VC, Lorenzi H (2012) Botânica Sistemática. Guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flH ( brasileira, baseado em APG III. 3ª. Ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.768p.

Souza CD, Felfili JM (2006) Uso de plantas medicinais em Alto Paraíso de Goiás, GO, Brasil. Acta Bot Bras 20:135-142. https://doi.org/10.1590/S0102-33062006000100013

Souza LF (2007) Recursos vegetais usados na medicina tradicional do Cerrado (comunidade de Baús, Acorizal, MT, Brasil). Rev Bras Plantas Med 9:44-54.

Souza LF, Dias RF, Guilherme FAG, Coelho CP (2016) Plantas medicinais referenciadas por raizeiros no município de Jataí, estado de Goiás. Rev Bras Plantas Med 18:451-461.

Steenbock W (2006) Etnobotânica, conservação e desenvolvimento local: uma conexão necessária em políticas do público. In: Kubo RR, Bassi JB, Souza GC, Alencar NL, Medeiros PM, Albuquerque UP (ORGS). Atualidades em etnobiologia e etnoecologia. Recife: NUPEEA/Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia 65-84.

Vanti NAP (2002) Da bibliometria à webometria: uma exploração conceitual dos mecanismos utilizados para medir o registro da informação e a difusão do conhecimento. Ci Inf 31:152-162. https://doi.org/10.1590/S0100-19652002000200016

WHO - World Health Organization (2002) Traditional Medicine Strategy 2002–2005. Geneva: WHO. 61p. Available in: <http://apps.who.int/medicinedocs/pdf/ s2297e /s2297e.pdf> Accessed on March 09, 2017

Published

2025-09-01

Issue

Section

Articles

How to Cite

Tendência dos estudos etnobotânicos no Cerrado: revisão cienciométrica. (2025). Revista Brasileira De Plantas Medicinais, 21(1), 1-7. https://doi.org/10.70151/j1xyga81